domingo, 13 de outubro de 2024

Resumo sobre a contribuição dos gregos em redação ao pensamento geográfico.

 Os gregos deram o pontapé inicial para o nascimento e desenvolvimento do saber geográfico, sendo os pioneiros na sistematização desse saber. Nomes como Estrabão (ou Strabo), Eratóstenes, Ptolomeu e Hiparco são bastante familiares aos geógrafos.

 Afinal, esses homens foram as figuras mais preeminentes do período embrionário da Geografia. Suas ideias, revisadas pelo conhecimento atual, provocaram profundo impacto na maneira como o ser humano concebia o planeta. Dessa forma, não podemos desconsiderar a enorme contribuição dos gregos em relação ao pensamento geográfico. No entanto, desviemos nossa atenção da Grécia para um povo de mentalidade bastante diferente da grega, mas que também influenciou fortemente a civilização ocidental.


TIPOS DE RELEVO

 Vídeo para reforçar o conteúdo 


https://youtu.be/3GJfZTzD9jY?si=8DX2JSxLmlJ34u_M

A ESTRUTURA GEOLÓGICA BRASILEIRA

 Vídeo para reforçar o conteúdo 

https://youtu.be/_s9DReJ1_hE?si=OIMftsTz01aqEkef

Estruturas geológicas e Placas Tectônicas:

 O que são Placas Tectônicas

As placas tectônicas são pedaços da crosta terrestre (litosfera) que flutuam sobre o magma. É acima destas placas que estão localizados os continentes e oceanos. 

A camada da superfície terrestre é constituída por sete principais placas rochosas rígidas que se movimentam e se encaixam como peças de um quebra-cabeça. 

O movimento dessas placas pode ser convergente, quando se movem uma contra a outra; divergente, quando se afastam ou transformante, quando se movem vertical ou paralelamente. 

Os movimentos das placas são responsáveis pelos vulcões, terremotos e tsunamis. 

Assim como a formação dos continentes e mares, formação de cadeias de montanhas e de toda a paisagem que se situa sobre essas placas tectônicas.

Estrutura Geológica do Brasil

A estrutura geológica do Brasil é formada por escudos cristalinos, bacias sedimentares e terrenos vulcânicos. 

Ela é bem distinta do resto da América do Sul, em que há existência de dobramentos modernos, tal qual a Cordilheira dos Andes. 

Isso ocorre porque o Brasil está localizado no centro da placa tectônica sul-americana, ou seja, numa zona estável que não apresenta abalos sísmicos. 

O que são Estruturas Geológicas: Esses são os arranjos e configurações das rochas que formam a litosfera da Terra, que são extremamente relevantes para a compreensão de processos tectônicos, da formação dos continentes e do clima passado da Terra.


Figura 1: Mapa das estruturas geológicas do relevo moderno! Fonte: Mundo Educação.

Figura 2: A Terra é formada por diversas placas tectônicas.

As estruturas geológicas da Terra são formadas por diferentes camadas de rochas e sedimentos, resultado de processos como sedimentação, metamorfismo e atividade vulcânica. No entanto, um dos principais fatores que moldam essas estruturas são as placas tectônicas, grandes blocos da crosta terrestre que flutuam sobre o manto. O movimento dessas placas, que pode ser convergente, divergente ou transformante, provoca fenômenos como terremotos, formação de montanhas e atividade vulcânica. A interação entre as placas é fundamental para entender a dinâmica da Terra e a formação de diversas características geológicas, como vales, montanhas e fossas oceânicas.

REFERÊNCIAS:

MARQUES, Vinícius. Placas Tectônicas. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/placas-tectonicas/ >. 

MARQUES, Vinícius. Estrutura Geológica do Brasil. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/estrutura-geologica-do-brasil/ >.

Resumo de Estruturas geológicas. Disponível em: <https://app.planejativo.com/estudar/138/resumo/geografia-estruturas-geologicas >. 

Placas tectônicas. Disponível em: <https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/placas-tectonicas.htm#:~:text=As%20placas%20tect%C3%B4nicas%20s%C3%A3o%20grand es,formada%20por%20diversas%20placas%20tect%C3%B4nicas. >.


Relevo e Placas Tectônicas:

 O Relevo Brasileiro nas Macroestruturas Antigas

No território brasileiro, as estruturas e as formações litológicas são antigas, mas as formas do relevo são recentes. Estas foram produzidas pelos desgastes erosivos que sempre ocorrem e continuam ocorrendo, e com isso estão permanentemente sendo reafeiçoadas. Desse modo, as formas grandes e pequenas do relevo brasileiro têm como mecanismo genético, de um lado, as formações litológicas e os arranjos estruturais antigos, de outro, os processos mais recentes associados à movimentação das placas tectônicas e ao desgaste erosivo de climas anteriores e atuais. Grande parte das rochas e estruturas que sustentam as formas do relevo brasileiro são anteriores à atual configuração do continente sul-americano, que passou a ter o seu formato depois da orogênese andina e da abertura do oceano Atlântico, a partir do Mesozóico. Pode-se dizer de forma simplificada que são três as grandes estruturas que definem os macrocompartimentos de relevo encontrados no Brasil: em plataformas ou crátons, cinturões orogênicos e grandes bacias sedimentares.

INDICADORES GEOMORFOLÓGICOS DE CONTROLES LITOLÓGICOS E/OU ESTRUTURAIS - BACIA DO RIO GUAPI-AÇU, CACHOEIRAS DE MACACU (RJ) 

A rede de drenagem de uma bacia hidrográfica é regulada pelo clima, pelo embasamento litológico, pela topografia, pela tectônica, e por outros fatores que lhe conferem ‘equilíbrio’, quando bem ajustados. Quando há alteração em um desses fatores os cursos hídricos são os que primeiro sinalizam ou respondem, devido ao rápido reajuste dos mesmos a modificações, que, mesmo sutis, geram variações nos valores dos parâmetros morfométricos de um sistema de drenagem (Etchebehere et al., 2004). Desta forma, o estudo da organização dos sistemas de drenagem torna-se adequado à detecção de deformações tectônicas, sendo o estudo do perfil longitudinal de um canal fluvial um importante aliado nesta investigação. O presente trabalho tem por objetivo investigar, a partir da análise das características do arranjo do sistema de drenagem, aspectos geomorfológicos que subsidiem à investigação sobre e existência de controles lito-estruturais na bacia do rio Guapi-Açu (Cachoeiras de Macacu, RJ). Para tanto, o trabalho teve como etapas metodológicas: a) realização de perfis longitudinais de canais fluviais de sub-bacias de drenagem deste sistema fluvial, a fim de identificar aspectos locais que subsidiem à detecção de influências estruturais; b) caracterização da influência de controles estruturais através do cálculo de parâmetros morfométricos que identifiquem assimetrias de bacias de drenagem, como Fator de Assimetria de Bacia de Drenagem (FABD) e Fator de Simetria Topográfica Transversa (FSTT); e c) identificação de trechos anômalos dos canais fluviais, através do emprego do parâmetro de Relação Declividade-Extensão (RDE).

PAES, T. V. & SILVA, T. M. da.. Indicadores Geomorfológicos de Controles Litológicos...

Fonte 2: Mapa de localização da área de estudo - bacia do rio Guapi-Açu

REFERÊNCIAS:

Fonte 1: ROSS, Jurandyr. O Relevo nas Macroestruturas Antigas. 2013. Disponível em: <https://revistacontinentes.com.br/index.php/continentes/article/view/16/15 >. Acesso em 02/01/2013. 

Fonte 2: PAES, Thainá. INDICADORES GEOMORFOLÓGICOS DE CONTROLES LITOLÓGICOS E/OU ESTRUTURAIS - BACIA DO RIO GUAPI-AÇU, CACHOEIRAS DE MACACU (RJ). 2017. Disponível em:<https://periodicos.ufjf.br/index.php/geografia/article/view/18061 >. Acesso em 28/09/2017.




sábado, 12 de outubro de 2024

TIPOS DE ROCHAS

 Os tipos de rocha referem-se às distintas categorias que podem ser identificadas com base nos processos de origem de cada uma.

A classificação é essencial para compreender a variabilidade e a composição geológica do nosso planeta. Dessa forma, as rochas são classificadas em três categorias: magmáticas (ou ígneas), sedimentares, e metamórficas.

Essa distinção permite uma compreensão mais aprofundada dos processos geológicos envolvidos em sua formação. As rochas do primeiro tipo se originam da solidificação do magma, enquanto as demais resultam de rochas preexistentes.

Fonte: imagem 1: https://s2.static.brasilescola.uol.com.br/be/2022/07/tipos-de-rocha.jpg

RESUMO SOBRE OS TIPOS DE ROCHAS

Rochas são materiais sólidos formados por um conjunto de minerais consolidados.

Elas são classificadas de acordo com o seu processo de formação em rochas ígneas ou magmáticas, sedimentares e metamórficas.

Rochas ígneas são formadas com o resfriamento do magma em superfície (extrusivas) ou em profundidade.

Rochas sedimentares são formadas por sedimentos de outras rochas.

Rochas metamórficas são o resultado da transformação de outras rochas em condições de elevada pressão e temperatura.

Minerais são compostos inorgânicos de origem natural que são encontrados puros na natureza ou na estrutura das rochas.

O QUE SÃO ROCHAS

As rochas são, por definição, agregados de um ou mais minerais consolidados. Elas são formadas por meio de processos naturais e dispõem de coloração e textura distintas, que variam de acordo com a sua composição mineralógica, origem e formação. Muitas rochas podem apresentar ainda outros materiais de origem natural, como gelo e matéria orgânica.

A exposição das rochas na superfície terrestre pode acarretar no seu processo de intemperismo, dando origem aos solos e a outras rochas, como veremos mais à frente.

QUAIS SÃO OS TIPOS DE ROCHAS

A classificação das rochas se dá por meio da sua natureza e processo de formação. Dessa maneira, podemos identificar três tipos de rochas: magmáticas, sedimentares e metamórficas.

Rochas magmáticas: conhecidas também como rochas ígneas. Trata-se das rochas formadas pelo resfriamento e consolidação do magma terrestre. Embora tenham a mesma origem, as rochas ígneas apresentam composições distintas, que variam de acordo com o material de que é formado o magma, isto é, da preponderância de elementos que o constituem.

Dentro da categoria de rochas ígneas podemos identificar ainda duas outras classes de rochas, as quais são estabelecidas de acordo com o seu local de formação. Assim, classifica-se as rochas ígneas em:

◦ Intrusivas (ou plutônicas): são as rochas formadas pelo resfriamento do magma que acontece no interior da litosfera, isto é, em profundidade, sem que haja o processo de erupção desse material para a superfície terrestre. A consolidação dos minerais dessa rocha se dá de maneira lenta, e, por essa razão, os minerais que se formam nessas rochas são maiores e em muitos casos podem ser observados em sua estrutura.


O granito é um exemplo de rocha ígnea intrusiva.

"Extrusivas (ou vulcânicas): as rochas ígneas extrusivas são aquelas formadas pelo resfriamento da lava vulcânica, isto é, do magma que é expelido na superfície terrestre por meio das atividades associadas ao vulcanismo. Esse processo acontece mais rapidamente do que nas rochas intrusivas, dando origem a cristais muito pequenos e não distinguíveis a olho nu.
O principal exemplo de rocha extrusiva é o basalto

Rochas sedimentares: são rochas formadas por fragmentos de outras rochas, chamados de sedimentos. Os sedimentos são produto do processo de intemperismo sofrido por outros corpos rochosos na superfície terrestre, depositados nas áreas denominadas bacias sedimentares. Esses depósitos podem conter também restos de animais e plantas, que darão origem a substâncias como o petróleo, e água. Uma vez depositados, os sedimentos passam pelo processo de diagênese, transformando-se pela compactação física (mecânica) ou dissolução química. Um exemplo de rocha sedimentar é o arenito.
Um exemplo de rocha sedimentar é o arenito.

Rochas metamórficas: assim como as rochas sedimentares, as rochas metamórficas são formadas por outras rochas. No entanto, nesse caso, o processo acontece pela transformação que acontece na estrutura e nos minerais presentes na rocha preexistente em decorrência das diferentes condições de pressão e temperatura a que ela está submetida em profundidade. Esse processo é denominado metamorfismo. São exemplos de rochas metamórficas o mármore e a pedra-sabão.
São exemplos de rochas metamórficas o mármore e a pedra-sabão

DIFERENÇA ENTRE ROCHAS E MINERAIS

Como vimos anteriormente, uma rocha é formada por um ou mais minerais consolidados, constituindo assim uma estrutura sólida e nem sempre homogênea. Os minerais são, portanto, componentes de uma rocha. Além disso, são também encontrados em sua forma pura na natureza.

Os minerais são descritos como estruturas sólidas e homogêneas formadas por um ou mais elementos químicos que foram cristalizados por meio de processos inorgânicos que acontecem na natureza. Eles são classificados em metálicos, como o alumínio e o ferro, e não metálicos, a exemplo do diamante e do quartzo.

O quartzo é um tipo de mineral comumente encontrado na composição de rochas.

REFERÊNCIAS:

https://brasilescola.uol.com.br/geografia/tipos-rochas.htm

https://www.google.com/search?
sca_esv=ecd6a977a115267d&biw=1366&bih=641&q=tipos+de+rochas&udm=7&fbs=AEQNm0AuaLfhdrtx2b9ODfK 0pnmi046uB92frSWoVskpBryHTvXAcQd7vp80ISgpQqOrJlJ1fF0j5Y1X9xOSWf9RFNq3cwcLsexrmGXHlkXtJmEn BvheN0pL4Er6FE0uosut4xrhc-BucH7PwY5vJPTif6UTD3vt6QZXS-VUwanDY4IPaT3ibSCflSbsvFqGLuJwiQAVf5_ilYQakmHx3f1TvF7UoyMJ2w&sa=X&ved=2ahUKEwjSw_q8o4eJA xWkK7kGHc3rIbEQtKgLegQIDRAB#fpstate=ive&vld=cid:143dbff0,vid:8J0iYAg0cP0,st:0

imagem1: https://s2.static.brasilescola.uol.com.br/be/2022/07/tipos-de-rocha.jpg






FATORES NATURAIS NAS ESTRUTURAS GEOLÓGICAS E NA FORMAÇÃO DE RELEVO

 O relevo terrestre é composto por três diferentes estruturas geológicas: bacias sedimentares, dobramentos modernos( ou cadeias orogênicas) e crátons( ou escudos antigos).

Fonte da imagem 1: https://images.app.goo.gl/J1YBHRpEcVfjdyA69

Os agentes formadores do relevo são responsáveis por um processo contínuo e dinâmico na transformação morfológica, sendo classificados em agentes internos (tectonismo, abalos sísmicos e vulcanismo) e agentes externos (vento, chuvas, neve, alternâncias de temperatura, seres vivos, etc.) 

Os agentes internos provocam a elevação de determinadas áreas e o rebaixamento de outras. O tectonismo, caracterizado pelo movimento da crosta terrestre, altera as rochas, que podem sofrer enrugamentos, modificando o relevo. Os vulcões proporcionam que o magma (material líquido oriundo do manto terrestre) atinja a superfície terrestre, atuando como um agente modelador do relevo.

Fonte da imagem 2: https://images.app.goo.gl/yhsHMGJx4Lg4Ty318

As forças externas, também chamadas de forças exógenas, têm função importantíssima na formação do relevo, assim como as forças internas. O intemperismo físico atua no processo de “desgaste” das superfícies rochosas. Esse fenômeno consiste na alteração das rochas em razão da alternância da temperatura, em que o calor provoca a dilatação das rochas e o frio, a contração. A repetição desse processo durante anos modela o relevo.


Fonte da imagem 3: https://images.app.goo.gl/JSSV2gZ7tFFZyXNa8

Os principais agentes externos de transformação do relevo são a água, o vento e o clima.

Eles ajudam a modificar os contornos das paisagens naturais e até atuam na modelagem de novas feições terrestres. Em conjunto, esses elementos atuam naquilo que chamamos de intemperismo e também fomentam o processo de erosão.

As águas das chuvas e dos rios, a neve e o vento também são agentes modeladores do relevo. A água pode alterar a composição das rochas, causando o intemperismo químico.
Com isso, ocorre a desagregação das rochas, que podem romper ou desencadear erosões.
A ação dos ventos também contribui para a aceleração desse processo.

Os agentes exógenos do relevo realizam o desgaste e desagregação do solo e das rochas e também promovem a formação de novas paisagens superficiais.

O intemperismo, também chamado de meteorização, consiste no desgaste que resulta na degradação física ou na decomposição químico-biológica das rochas. 

A erosão, por sua vez, nada mais é do que o resultado do processo de intemperismo, além de também abranger o transporte do material sedimentar gerado e a sua deposição em outras áreas.

As águas promovem o intemperismo e a erosão de várias maneiras possíveis. Um exemplo é a água da chuva, que desgasta lentamente o volume externo do relevo e transporta os sedimentos (partículas de rochas) para outras áreas. As águas dos rios também modificam as paisagens, e o mesmo processo ocorre com a água do mar e o relevo litorâneo.

Os ventos atuam, principalmente, no intemperismo físico das formas externas, principalmente daquelas formações rochosas mais agudas. Lentamente, com o passar dosmilênios, a força dos ventos vai “quebrando” gradualmente as feições externas, levando os sedimentos para outras áreas. Em algumas localidades, a presença dos ventos está ligada à constituição de bancos de areia e também de dunas em ambientes desérticos.

O clima causa, principalmente, o intemperismo químico, além da quebra das rochas por meio da alteração de temperaturas e modificação da dilatação das diferentes partes de uma mesma estrutura do relevo.

Referências:

https://brasilescola.uol.com.br/geografia/estruturas-geologicas-terra.htm

https://brasilescola.uol.com.br/geografia/agentes-exogenos-relevo.htm#:~:text=Os%20princi pais%20agentes%20externos%20de,fomentam%20o%20processo%20de%20eros%C3%A3 o


Resumo sobre a contribuição dos gregos em redação ao pensamento geográfico.

 Os gregos deram o pontapé inicial para o nascimento e desenvolvimento do saber geográfico, sendo os pioneiros na sistematização desse saber...